O clássico desenho Os Jetsons, de 1965 e relançado em 1985 nos apresentava uma realidade que só seria possível em um futuro muito distante. Pois é, o futuro chegou e muitas das tecnologias apresentadas integram nosso cotidiano.
Relógios inteligentes, esteiras rolantes e até robô que cuida da casa faziam parte do enredo de Jetsons e estão hoje no nosso dia-a-dia. Com essa evolução tão perto de nós as relações também mudaram. Quem iria dizer há 30 anos que um aparelho celular tomaria tanta a nossa atenção e seria até fundamental?
Houve mudanças também nas relações pessoais e de trabalho. Afinal de contas, a tecnologia favoreceu diversas áreas do mercado de trabalho. A começar pela ligação entre empregador e emprego, que já deixou de existir em muitos setores.
Se você por acaso já está pensando no futuro da sua profissão, neste artigo você saberá quais atividades são mais impactadas pela tecnologia e como reagir (gestores e profissionais) diante dessas mudanças tão significativas.
Quais carreiras vão deixar ou já deixaram de existir?
O desaparecimento de algumas carreiras podem variar de acordo com a tecnologia empregada, o custo para implantação, como será feita a gerência dos gestores e até mesmo se o público vai aceitar ou não essa mudança.
Como já é visto atualmente, algumas profissões como operadores de telemarketing, caixa bancário e atendimento ao público, além de outras que envolvem atendimento direto ao clientes tendem a sumir.
Isso ocorre devido a automação na área de serviços, com a criação de sites que facilitem o atendimento pelo próprio cliente, criação de terminais de autoatendimento e utilização de aplicativos de celulares. As demais profissões que já estão desaparecendo são:
- Caixa de supermercado
- Cobrador de ônibus
- Corretor de imóveis
- Setor rural (Devido a substituição do trabalhador do campo pelas máquinas).
O que fazer se a minha profissão for substituída pela tecnologia?
É preciso ter calma diante desse cenário. Empresas quando irão aplicar novas tecnologias avaliam os quesitos citados acima e mais, como aquele funcionário poderá se encaixar. É comum que empresas treinem seus funcionários para operacionalizar novas formas de trabalho.
Mas claro, não dá pra fechar os olhos para cenários de cortes e demissões em massa. No caso dos cobradores de ônibus no Brasil, muitas empresas investiram nesses profissionais para outros setores, como motorista e auxiliar de escritório. Já em outras, as demissões vieram.
Não é de hoje que você escuta falar sobre novas tecnologias no mercado de trabalho, não é mesmo? Portanto, sempre é o momento para reavaliar sua condição no mercado de trabalho, fazer cursos, testes vocacionais e investir até mesmo em cursos superiores que você se identifique. Nunca é tarde para mudar.
O mesmo vale para os gestores das empresas, através da inserção de funcionários em cursos e workshops sobre novas formas de trabalho. Saiba que a máquina não faz tudo sozinha e é preciso de pessoal capacitado para operá-la. Isso acontece principalmente em áreas como informática, criação de softwares e aplicativos, entre outras.
Essas mudanças podem ser impactantes no início, mas apresentam pontos positivos, principalmente para as empresas. O processo de automação proporciona:
-Melhoria de resultados, através do custo-benefício;
-Maior produtividade da equipe, com a produção ainda mais veloz do que aquela feita pelo ser humano;
-A tecnologia tem facilitado a comunicação entre membros de equipes, com aplicativos como Telegram e WhatsApp, sem contar com as reuniões on line, cada vez mais comuns no mundo corporativo;
-Engajamento entre funcionários, através de cursos que visam aprimoramento da equipe e desenvolvimento profissional.
É importante lembrar que as empresas, antes de implantarem novas tecnologias devem conversar com seus colaboradores com bastante antecedência, verificando aqueles que são mais interessados ou já lidam com tecnologia para aproveitá-lo de maneira eficaz dentro da empresa.
Fotografia: Natanael Vieira