Ad Astra: Rumo às Estrelas – Resenha

Em um futuro não muito distante, o engenheiro espacial Roy McBride (Brad Pitt) é chamado para uma missão no espaço, onde precisa descobrir a origem de explosões que estão colando em risco todo o Sistema Solar, e assim eliminar o problema.

Roy também está em busca de seu pai (Tommy Lee Jones), astronauta que partiu para o espaço vinte anos antes e sumiu na orbita de Netuno, enquanto realizava uma misteriosa missão.

O personagem principal é muito frio, e se espelha em seu pai, que é seu herói. Roy teve que aprender a reprimir todos os seus sentimentos, se tornando uma pessoa com muita angustia e amargura.

Ad Astra é um filme de ficção cientifica reflexivo, que aborda questões filosóficas e psicológicas, com o intuito de fazer com que o público se conecte com essas questões e com a mensagem que tentam passar.

Entretanto, a maneira como o diretor decidiu contar a história fez com que o filme acabasse ficando um tanto confuso, criando uma barreira emocional que dificulta do telespectador se conectar emocionalmente com a obra.

Apesar de ser um filme um pouco lento, as sequencias de ação são muito bem realizadas. Toda a fotografia é incrível, e deixa o público encantado com tanta beleza das imagens. Os efeitos sonoros também foram muito bem executados, juntamente com a trilha sonora impecável.

Apesar de ser um filme muito bom, com uma atmosfera de mistério que te atrai do começo ao fim, atuações magnificas e um visual deslumbrante, o filme peca um pouco na maneira como transmitiram sua mensagem, estendendo demais e complicando o que não precisava ser complicado.

Por fim, a mensagem que fica é de que devemos aprender a valorizar a vida, pois ela é curta e estamos correndo contra o tempo.

Fotografia (Copyright): ‎20th Century Fox

Nas redes

Translate