Alita: Anjo de Combate – Resenha

Escrito e produzido por James Cameron (Titanic e Avatar), Alita: Anjo de Combate traz para as telinhas do cinema a adaptação do Mangá de ficção cientifica de Yukito Kishiro, chamado Battle Angel Alita.

A distopia conta a história de uma ciborgue guerreira, e sua jornada de descobrimento, onde a personagem principal precisa lidar com diversos obstáculos e adversários que a ajudam a descobrir mais sobre si.

Em um futuro bem distante, após uma guerra que devastou o mundo, as pessoas tentam sobreviver. No lixão da Cidade de Ferro, que parece um enorme ferro velho, o Dr. Dyson Ido (Christoph Waltz) encontra uma ciborgue com o cérebro em estado de hibernação e decide reanimá-la, chamando-a de Alita.

Alita acorda sem memória, e aos poucos descobre que é uma arma de guerra mortal, treinada como guerreira de elite. Ela então sai em busca de uma jornada de autoconhecimento, onde participa de várias batalhas envolvendo caçadores de recompensa, entra para a corrida de Motorball, o maior esporte da cidade e conhece Hugo (Keean Johnson), por quem se apaixona e vive um romance.

Assim como outros filmes de James Cameron, Alita não deixa a desejar quando o assunto é efeitos especiais. A personagem principal se move com computação gráfica e captura de movimentos, e seu rosto possui proporções de anime, causando uma estranheza intencional nos espectadores.

O resto do elenco conta com pessoas reais, o que causa ainda mais estranhamento, pois vemos quase um desenho interagindo com personagens humanos. Mas com o passar do filme esse desconforto passa despercebido.

A trama não é tão complexa, e apesar de trazer discussões como luta de classes e desigualdade econômica, esses conceitos não são tão explorados. Muitas vezes alguns acontecimentos acabam sendo mostrados de maneira corrida ou até mesmo atropelada, devido ao pouco tempo de tela. Além de que os personagens secundários acabam sendo negligenciados e o único arco linear da história é o de Alita.

No geral, é um filme que serve ao seu propósito de entreter e tirar o telespectador da sua realidade. É interessante acompanhar a jornada de autoconhecimento da personagem principal, suas batalhas e apreciar a maneira como ela reage com tanta intensidade a tudo. Vale a pena separar algumas horinhas para assistir.

Fotografia (Copyright): © 20TH CENTURY FOX & TM.

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