Um dos maiores medos da mulher durante a gravidez é não conseguir amamentar adequadamente. Se ela não conseguir obter os nutrientes certos a tempo, seu bebê pode correr o risco de desnutrição ou outras complicações de saúde, então ela precisa ter certeza de que tem leite bom e suficiente para o recém-nascido crescer são e salvo.
Os números são muito diversos entre esses dois países, mas nos EUA entre 10% a 32% das mães não amamentam seus bebês, agora esse panorama é contrário no Brasil, onde mais de 50% das mães amamentam seus bebês até atingirem menos 6 meses de idade.
Mesmo que os bebês dos dois países tenham a mesma idade em um determinado momento X, o declínio nas quantidades de leite que recebem de uma região para outra não tem precedentes, mas as coisas estão mudando para melhor.
Duas cientistas russas vieram com uma proposta positiva (Biomilk) para resgatar as mães que não podem fornecer leite por qualquer motivo. Diz-se que esta solução biotecnológica é 100% humana.
Como isso é possível?
Primeiro, as células epiteliais mamárias são colocadas em recipientes especiais onde podem absorver nutrientes para manter as células do leite crescendo saudáveis, o que significa a capacidade de se replicar.
O que são células epiteliais mamárias?
Segundo a Verywellhealth:
Juntando as definições, as células epiteliais mamárias são células na fina camada de tecido que reveste e cobre a superfície dos dutos de leite na mama. Existem muitos dutos dentro de cada lóbulo que convergem nos 15 a 20 lóbulos da mama a caminho da ponta do mamilo.
Na quantidade certa de replicação eles são colocados em um biorreator, este dispositivo é um simulador de mama, a maneira perfeita de fazer com que as células continuem amadurecendo, enquanto os nutrientes continuam sendo injetados para as células se alimentarem.
Assim que começam a produzir, o leite vai para o outro lado do biorreator e é coletado para ser testado.
Esse avanço pode ser uma perspectiva mais saudável e o fim das fórmulas infantis ou produtos como leite condensado e leite em pó.
Fotografia:
Pavel Danilyuk