Life – Resenha

Com um elenco de peso, composto por Jake Gyllenhaal, Ryan Reynolds, Rebecca Ferguson, Hiroyuki Sanada, Olga Dihovichnaya e Ariyon Bakare, Life é um filme de ficção cientifica que te faz roer as unhas de tanta tensão e ansiedade.

A trama mostra um time de cientistas abordo de uma estação espacial, em uma missão para descobrir vida em Marte. Porém, ao interceptarem uma sonda desgovernada, a tripulação descobre uma outra forma de vida, responsável pela extinção em Marte.

Apesar de ser um filme com um tema comum, a narrativa é abordada de maneira diferencial. O filme te deixa em estado de alerta, desde os primeiros acontecimentos trágicos, que são assustadores. O clima de tensão é tão intenso e angustiante, que faz com que o telespectador fique vidrado na tela, sem nem perceber que está segurando a respiração por conta da aflição.

As técnicas utilizadas na obra foram muito boas, o plano sequencia foi bem aproveitado, trazendo aprofundamento para as cenas e um ar de maior veracidade para os acontecimentos. Os efeitos especiais também foram muito bem executados, fazendo com que tudo parecesse real.

Entretanto, na tentativa de forçar tanto um terror no filme, o diretor acabou se perdendo, e os elementos que faziam com que o filme fosse surpreendente e diferenciado acabaram ficando de lado. O roteiro traz soluções preguiçosas para os problemas, e algumas reviravoltas forçadas. Além disso, alguns diálogos são fracos e previsíveis.

Mas mesmo com alguns erros, o filme continua sendo muito bom e envolvente, e nos últimos minutos ele acaba se redimindo por todos esses defeitos. Possui um ritmo muito bom, fluído, e imprevisível, você não consegue saber se seu personagem favorito vai morrer ou não, por exemplo.

O filme traz uma reflexão de que somos tão pequenos e insignificantes em relação ao cosmos, mas mesmo assim continuamos achando que somos o centro do universo, superiores a qualquer outra forma de vida.

Fotografia: (copyright): Sony Pictures Entertainment Inc.


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