Spectral – Resenha

Durante uma Guerra Civil na Moldávia, eventos incomuns e inexplicáveis começam a acontecer com o exército norte americano. Uma da armas do exército, um óculos de combate, começa a captar fenômenos estranhos, que se intensificam ao ponto de que um soldado acaba morrendo misteriosamente.

Após o acontecimento, o Dr. Mark Clyde (James Badge Dale), engenheiro responsável pelo desenvolvimento das armas usadas pelo exército, é chamado para ir até a base militar desvendar o que estaria acontecendo no local.

Ao chegar na base, o cientista descobre que espectros estão matando os soldados. Junto com Fran Madison (Emily Mortimer), uma agente da CIA e sob ordens do General Orland (Bruce Greenwood), Clyde estuda as imagens captadas pelo óculos, única forma de enxergar as “criaturas”, que eram imunes à armas comuns e matavam apenas com um toque.

O filme é uma mistura de ficção cientifica com guerra e suspense. Consegue prender a atenção do telespectador para descobrir o que são os “espectros”, mas só até certo ponto. A vontade de desvendar o mistério é interessante e te faz ficar bem atento, mas não é suficiente para sustentar o filme todo.

Com alguns erros de roteiro, o filme acaba tendo um final decepcionante, com resoluções simples demais para os problemas e personagem que não conquistam a simpatia do público. Pode ser até considerado um filme com enredo fraco, e até mesmo juvenil.

A proposta inicial é boa, porém a direção e o roteiro pecaram em alguns momentos do filme, que apesar de não ser muito longo (107 minutos), não é um filme fluído, que te prende do começo ao fim.

Mas no geral, não é um filme ruim, tem seus pontos negativos e positivos. Os efeitos são bem realistas, do tipo que transporta o telespectador para dentro da tela. A fotografia é muito bonita e as cenas de ação são bem executadas.

Não é um filme excelente, mas não é de todo ruim, é bom para passar o tempo e se divertir, sem muitas expectativas.

Fotogrfia (copyright): Netflix

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